22 de dezembro de 2012

Listas Aleatórias: 10 programas para o pós-Apocalipse Maia

... e o mundo não acabou!

Eu sei, foi decepcionante! Nada de invasões alienígenas, nem desastres naturais. Nem mesmo uma chuva de asteroides para animar o solstício de verão! Já sei foi o tempo em que podíamos contar com a possibilidade de destruição em massa! Agradecemos a Goku, o Doutor, Power Rangers, os Vingadores e demais heróis. Vocês são os melhores!

Brincadeiras a parte, a lista de hoje é mais um esquenta para o que estar por vir no ano de 2013, que promete coisas bem legais:

1- Rock in Rio (13, 14, 15, 19, 20, 21 e 22 de setembro) - Ainda não saiu a programação completa do tradicional evento, mas já sabemos que contará com Iron Maiden, Metallica, Slayer, Alice in Chains, Muse, entre outros. Estou morrendo de vontade de ir só por causa de Muse, vamos ver o que mais de bom o evento nos trará! Clique aqui para a programação.

2- Livros em Pauta (19 de janeiro) - Já participei desse evento em junho deste ano e é muito legal para quem trabalha na área ou é interessado em editoração, revisão e demais vertentes do trabalho literário. Clique aqui para a programação.

3- Star Trek: Além da Escuridão - Eu adorei o reboot feito a partir da série clássica. Agradou muitos fãs hardcore e conseguiu arrebanhar novos fãs (como eu, que acabei me interessante pela série antiga).



4- Homem de Ferro 3 - O trailer do próximo filme foi tão empolgante, que estou ansiosíssima para ver o que teremos:





5- Os Miseráveis - O filme/musical estreará aqui no Brasil em 1º de Fevereiro e toda vez que vejo esse trailer me acabo em lágrimas. Super ansiosa por mais:




6- Universidade Monstros - Sou uma criança grande e estou em cólicas para ver os meus queridos de Monstros S/A, com estreia em julho:



7- O Rei Leão, o Musical - Fanáticas que somos por musicais (Eu e Dani), com certeza estaremos presentes para apreciar mais um musical bem-sucedido na Broadway e que marcou a infância de muita gente. Clique aqui para mais informações:




8- Em Chamas: Adaptação do segundo livro da trilogia "Jogos Vorazes" e que tem deixado os fãs um bocado ansiosos. Só o teaser trailer/ pôster animado já foram o bastante para me animar:




9- A terceira temporada de "Game of Thrones" - A adaptação da saga "As Crônicas de Gelo e Fogo" de George R.R. Martin é praticamente perfeita e unânime na aprovação dos fãs. E também é praticamente unanimidade que o melhor livro da série, até agora, é o "A Tormenta de Espadas" e que será retratado nessa 3ª temporada. Ansiedade é pouco para definir o estado dos fãs:




10- O Hobbit: A Desolação de Smaug - Eu sei, mal estreou o primeiro filme da trilogia que narra os eventos que antecederam O Senhor dos Anéis e já estou pensando no segundo filme. Mas convenhamos... vai ser praticamente focado no Smaug. E dragões são legais! E a única coisa que temos do filme até agora é uma imagem promocional, para nos fazer sofrer:






8 de dezembro de 2012

Listas Aleatórias: 10 álbuns para ouvir na estrada

Sou uma dessas pessoas que não sabem viver sem música. Trabalhar sem ouvir nada é praticamente impensável. Sempre ando com carregador na bolsa para não deixar o meu celular com pouca bateria, porque ter que enfrentar a viagem de ida e volta ao trabalho (mais longa do que gostaria) é de causar pânico. Sem contar que evita que eu escute muita bobagem que as pessoas a-do-ram esbravejar no transporte coletivo. E tenho alguns álbuns que me são favoritos nessas situações, que me ajudam a focar e pensar - no que quer que seja. E aqui listo 10 desses álbuns favoritos:

1- Abbey Road, The Beatles - Adoro a banda com todo o meu coração, mas esse é o meu álbum favorito deles simplesmente pela genialidade do lado B e a dobradinha "Golden Slumbers/ Carry that weight".




2- Nightfall in Middle Earth, Blind Guardian - É um álbum inspirado no livro "O Silmarillion" de Tolkien. É épico e emocionante como o próprio livro.




3- III, Led Zeppelin - Eu ainda não decidi qual é o meu álbum favorito do Led, mas o "III" tem "Since I've been loving you" e "Immigrant Song", que são duas das minhas favoritas pra sempre. E o álbum todo é muito bom.




4- The Book of Secrets, Loreena McKennitt - Uma das coisas mais mágicas que vivenciei foi viajar para o nordeste de ônibus e, quando estávamos em algum lugar em Minas Gerais, vi o nascer do sol ouvindo as músicas da Loreena.




5- Strange Days, The Doors - Ouvir "People are strange" no transporte coletivo em São Paulo me parece bem adequado.




6- Dummy, Portishead - Porque um pouco do Trip-Hop não faz mal a ninguém. E é ótimo para curtir uma deprê matutina.




7- Ceremonials, Florence and the Machine - Tem alguma coisa na voz dessa mulher que acho inspiradora. E esse álbum é magnífico, principalmente por causa da música "Seven Devils".




8- Acústico MTV, Cássia Eller - Um álbum que tem as músicas da própria Cássia e covers que vão desde Edith Piaff a Beatles não tem como ser ruim.




9- Dois, Legião Urbana - Adoro a levada Punk-Rock desse álbum, sempre me dá boas ideias.




10- The Resistance, Muse - Essa banda consegue misturar rock, eletrônico e música clássica de um jeito único. E sempre fico boba e maravilhada com o modo como conseguem ser tão originais.



30 de novembro de 2012

Cotoco - John van de Ruit


Livro: Cotoco – O Diário Perversamente Engraçado de um Garoto de 13 anos
Autor: John van de Ruit
Editora: Intrínseca
Ano: 2010

Sinopse:
África do Sul, 1990. Dois grandes eventos estão prestes a acontecer: a libertação de Nelson Mandela e, o que para o garoto John Milton é ainda mais importante, o início das aulas no internato. Cercado por pais no mínimo lunáticos, uma avó gagá e colegas de dormitório para lá de estranhos (com apelidos do tipo Lagartixa, Rambo, Rain Man e Cachorro Doido), John (que graças a suas partes íntimas pouco desenvolvidas é debochadamente apelidado de Cotoco) faz o que pode para se adaptar - e tudo indica que não será fácil. Munido apenas da própria perspicácia e de um diário, Cotoco vive uma série de situações bizarras e divertidas: de mergulhos proibidos no meio da madrugada a acirrados campeonatos de críquete, passando pela caça ao fantasma de um professor e por catastróficas férias em família. E é nas páginas de seu diário que acompanhamos o peculiar - e sobretudo engraçadíssimo - funcionamento da mente de um garoto de 13 anos ao descobrir a vida, a amizade... e a pluralidade da fauna humana.

Comentários: 

Cotoco foi um mais um livro indicação do desafio literário que acabou me ganhando aos poucos e no fim virou uma história com a qual criei um certo carinho. 
A narrativa é feita em forma de diário (como menciona no título) com divisão de dias e horas contando a vida de John (vulgo Cotoco), um garoto de 13 anos que vai para um internato, e com isso contar todas as suas aventuras e histórias nesse novo ambiente.
Tinha visto comentários falando sobre este livro que exaltavam que era muito engraçado e cativante, mas assumo que quando comecei a ler a sensação que tive foi justamente a oposta. Não sei se não estava no momento para a leitura ou esse não era o meu tipo de humor, porém o que mais me chamava a atenção nesse livro era a maldade, e em alguns momentos até mesmo crueldade, dos garotos que rodeavam Cotoco. Por estar em um internato apenas para garotos as brincadeiras, ironias e discriminações são latentes e maldosas como só a adolescência sabe ser, apesar de rir algumas vezes em muitos momentos não conseguia achar graça das situações descritas e mesmo de algumas atitudes de Cotoco e acabei lendo pensando que uma hora ia ficar engraçado. 
E foi mais ou menos do meio da história que o livro me ganhou, e não por ficar engraçado (o que realmente fica) mas pela humanização e intimidade que os personagens vão adquirindo durante a narrativa, não são apenas brincadeiras e maldades mas sim adolescentes com todos os problemas que essa fase pode ter e descrita de uma maneira leve pelo ponto de vista de um garoto de 13 anos que também está passando por isso mostrando sua confusão e seu amadurecimento. 
Outros detalhes que me ganharam foram as referências históricas (o enredo se passa na África do Sul, durante o apartheid e logo que Nelson Mandela é solto) e isso é introduzido na narrativa de forma natural. E não podia deixar de comentar as referências literárias, há várias referências de diversos livros (desde Esperando Godot até Senhor dos Anéis). 
Uma narrativa leve sobre o cotidiano de um garoto que tinha tudo para ser trivial, mas que acaba ganhando o carinho do leitor. 


17 de novembro de 2012

Listas Aleatórias: 15 aberturas de desenhos da geração 90

Confesso, rolou um surto nostalgia forte aqui. Como sou ainda daquela geração que passou bastante tempo em frente à TV (quando os desenhos não eram tão bizarros ainda), às vezes dá aquela vontade danada de rever alguma coisa e tentar recuperar aquele sentimento de criança - na verdade acho que não saí da infância ainda (ha!).

Os desenhos escolhidos aqui dispensam comentários. Mal começava a rodar a abertura e já vinha toda uma gama de lembranças. Espero que gostem:


1- O fantástico mundo de Bobby




2- Doug 




3- Os Animaniacs




4- Pinky e o Cérebro




5- Duck Tales




6- Cavaleiros do Zodíaco




7- Tiny Toons




8- Thundercats




9- He-Man




10- Carmen Sandiego




11- As Aventuras de Babar




12- As Aventuras de Tintin




13- O Pequeno Urso




14- Capitão Planeta




15- Pokemon




PS: Como vários desenhos ficaram de fora, pode ser que role um "Parte II" deste post. O que acham?

3 de novembro de 2012

Listas Aleatórias: 10 Bruxas da Ficção

Halloween nessa semana e eu não poderia deixar em branco. Eu nutro uma enorme fascinação por esses seres fantásticos e tão presentes na ficção fantástica, seja na literatura, cinema, seriados e afins. Montar essa lista não foi fácil, mas divertiu um bocado.

Aqui estão algumas das bruxas mais famosas da ficção:

1- Morgana das Fadas: Retratada desde a Idade Média como uma personagem dúbia, é justamente esse lado incerto o que encanta nela. Seja como aliada ou inimiga do Rei Artur, Morgana segue os seus propósitos, custe o que custar.



2- Hermione Granger: A geração potteriana cresceu se espelhando nesta personagem, inteligente e sensível como poucas, tão próxima de uma garota normal e que se provou ser muito além de "livros e inteligência".



3- Cuca: A Cuca faz parte do folclore brasileiro como sendo uma daquelas invenções absurdas dos pais para assustar os filhos, tal como o bicho-papão. Mas a sua fama se consolidou quando foi retratada no livro "O Saci" de Monteiro Lobato, como sendo uma bruxa velha com cara de jacaré e, mais tarde, na adaptação d'O Sítio do Picapau Amarelo para a TV.


4- Circe: Faz parte da mitologia grega sendo filha de duas divindades. Mas é na Odisseia que sua presença é mais marcante, sendo inimiga, amante e depois aliada de Ulisses na sua volta ao lar. Especialista em poções em encantamentos, vivia em uma ilha cheia de feras encantadas por ela e que antes foram homens:


5- Sally Owens: Conhecida no filme "Da Magia à Sedução" (adaptação do livro "Practical Magic"), Sally faz parte de uma longa geração de bruxas amaldiçoadas por uma ancestral a nunca se apaixonarem pois, quando tal acontece, algo de ruim ocorre:



6- Medeia: Esta feiticeira também provém da mitologia grega e é conhecida por sua participação nos feitos dos Argonautas. Apaixonada por Jasão, abandona e trai a própria família por ele. E no final, quando é deixada pelo amado, envenena os próprios filhos como vingança:



7- The Weird Sisters: Conhecidas como as "Três Bruxas" em Macbeth, de William Shakespeare, são as três profetisas que preveem que Macbeth subiria ao trono e, depois, com profecias ambíguas, a sua posterior queda. Sua origem está na mitologia e pode ser associada às Moiras, as fiandeiras do destino:


8- Malévola: A rancorosa bruxa retratada pela Disney merece com louvor um lugar neste top. Por não ser convidada para o batizado da princesa Aurora, amaldiçoa a criança e faz de tudo para impedir que a maldição seja quebrada. Morria de medo dela quando era mais nova, mas um medo misturado com fascinação:



9-Rowan Mayfair: A bruxa mais poderosa do Clã Mayfair, que nos é apresentada no primeiro volume de "A Hora das Bruxas", de Anne Rice. Ela não se parece quase em nada com o arquétipo da feiticeira que estamos acostumadas a ver, mas o poder dela surpreende e assusta na mesma proporção, principalmente pelo seu relacionamento com a criatura Lasher:



10-Willow: A personagem que começou sem gracinha no seriado Buffy, a Caça-Vampiros foi crescendo em poder e importância até se tornar uma das vilãs da série.




26 de outubro de 2012

V de Vingança - Alan Moore e David Lloyd


Livro: V de Vingança
Autor: Alan Moore e David Lloyd
Editora: Panini Books
Ano: 2012 (ano da minha edição, não da publicação original) 
Sinopse: 
Londres. Cinco de novembro de 1997. 
Numa Inglaterra dominada por um regime totalitário, uma figura misteriosa chamada simplesmente V, usando vestimentas e uma máscara que evocam a imagem de um infame personagem histórico britânico, desponta no horizonte como a única chance de que haja liberdade novamente. Chegou a hora de alguém levantar a voz e dar um basta à situação vigente... 
A poderosa e aclamada obra concebida pelo genial escritor Alan Moore e o excepcional desenhista David Lloyd finalmente ganha uma edição à altura de sua importância, contendo a história completa, esboços originais, notas e uma detalhada explanação do autor sobre a criação desta maravilhosa HQ. 
Comentários: 
Mais um livro que li para o Desafio Literário, que tem me trazido muitas surpresas boas. E nesse mês não foi diferente, tanto que estou quase sem palavras para descrever V de Vingança, de Alan Moore e David Lloyd: acho que o termo que melhor descreveria esse livro seria “ele pode derreter seu cérebro”. Sim é uma profusão de informações, referências, personagens e política que não há possibilidade de se terminar a leitura sem se sentir extasiado, ou perturbado. 
O começo da leitura foi complicado para mim, não pela história, mas pela leitura de uma graphic novel, em que o ritmo é diferente da leitura de romances; mas depois de me acostumar a história flui normalmente e acabou me fisgando até a última página. 
Em V de Vingança, Moore trabalha com a construção de uma Londres “futurista” de 1997 (considerando que a história foi publicada originalmente em 1982 e 83) onde um partido fascista está comandando o governo, em que as pessoas são submetidas a vigilância e após os campos de reabilitação (sim uma alusão aos campos de concentração) onde foram presos negros, comunistas, homossexuais, entre outros. Uma Londres reprimida e totalmente controlada. 
Neste cenário, surge V, um combatente, um revolucionário, um sobrevivente, que vem trazer a esta Londres um novo conceito, a anarquia. 
Os personagens são apresentados conforme a história se desenvolve, moradores, partidários, funcionários do governo e da polícia e por fim Evey Hammond uma adolescente que é salva por V e que irá aprender a ver o mundo de uma nova forma e se tornará parte fundamental de toda a história.
Moore e Lloyd trabalham esses cenários muito bem, mostrando vários personagens que parecem ser secundários ou que não são relevantes na história, mas todos são parte essencial e intrínseca dos acontecimentos e dos planos de V. 
Simplesmente amei, me encantei e ainda há pontos em que sinto que preciso de uma segunda leitura para poder absorver tudo. Recomendo esta graphic novel a todos, uma história cheia de referências e simplesmente completa. Inglaterra triunfa. 

Ps: ao ler preste atenção aos detalhes, nada é pequeno ou dispensável. 
Ps2: Após ler V de Vingança, quero me aprofundar mais em graphic novels, já tenho uma lista das próximas que quero ler. 

“Lembrem, lembrem do cinco de novembro. Que traição, que artimanha. Por isso, não há por que esquecer uma traição tamanha.”p. 16

“Eu sou o demônio e vim realizar uma missão demoníaca” p. 62

20 de outubro de 2012

Listas Aleatórias: Dez Cenas de Musicais

Olá!

Eu e a Dani estamos prestes a ver o musical "A Família Adams" aqui em São Paulo, então pensei "uai, por que não aproveitar essa vibe e preparar um post legal sobre musicais?". Adoro a coisa toda, como do nada as pessoas cantam e dançam e se expressam pela música, que pode ser mais efetiva que qualquer diálogo.

Aqui estão algumas das minhas cenas favoritas em musicais, que sempre coloco no repeat quando assisto:

1- Mein Herr (Cabaret) - A fantástica Liza Minnelli fez uma performance maravilhosa com essa música. Não me canso de ver porque é impressionante como ela se transforma!



2- Singing in the Rain (Cantando na Chuva) - Um filme adorável e uma cena adorável - quem nunca teve vontade de imitar, que atire a primeira pedra!



3- Cell Block Tango (Chicago) - "It was a murder but not a crime!". Vai me dizer que a gente não adora o humor negro na música?





4- La Vie Boheme (Rent) - Um viva à vida boêmia. Adoro Rent, choro toda vez que vejo, mas amo essa cena por representar tão bem os valores da estória.



5- Le Jazz Hot (Victor/ Victoria) - É a diva Julie Andrews se fazendo passar por um homem que se traveste de mulher. Confuso? Não, é absolutamente hilário!



6- You are woman, I am man (Funny Girl) - É difícil escolher uma única cena, porque esse musical é amor demais na vida. Mas escolhi essa porque é fofa e romântica, mas engraçada como só Fanny Brice (e Barbra Streisand) conseguem ser em um dueto com Omar Sharif - "you are woman, i am man - let's kiss!"



7- The Point of no Return (O Fantasma da Ópera) - Aqui também é difícil escolher uma única performance, mas é de se destacar a sensualidade da cena, em que a Christine quase se entrega aos encantos do Fantasma (eu me entregaria sem nem pensar!) - e desculpa, mas seria heresia colocar aqui a versão do filme.



8- America (Amor, Sublime Amor) - Nada mais é que "Romeu e Julieta" em Nova Iorque, em que o casal de namorados pertencem a gangues rivais de "americanos" e porto-riquenhos. E America mostra de forma adorável o sentimento contraditório dos porto-riquenhos na América. Anita, sua linda!


9- Summer Nights (Grease) - Acredito que essa dispensa comentários!



10- I Want you (Across the Universe) - É um musical inteiro só com músicas dos Beatles. Performances estonteantes, mas o que eles fizeram com I want you é poderoso demais - pegar uma música com uma letra aparentemente limitada e dar toda uma roupagem nova! E uma referenciazinha a "Hair", claro.



BÔNUS: Age of Aquarius (Hair) - Não sou a maior fã desse musical, mas é inegável que ele é icônico e essa cena retrata toda uma geração!



6 de outubro de 2012

Listas Aleatórias: Dez inícios de Livros

Olá! Meu nome é Jéssica (Solilóquio a Dois e Autores Anônimos) e fui convidada pela queridíssima Daniele a fazer parte deste espaço com uma coluna de minha escolha a cada quinzena. Como não soube me decidir bem (eram tantas as opções...), resolvi que era mais seguro ir pela aleatoriedade, que nisso eu me acho. Então de tempos em tempos vocês me verão aqui com o "Listas Aleatórias", em que vou tentar trazer um pouquinho de música, cinema, literatura e o que mais me vier em mente, mas no formato de listas que podem ser (ou não) justificadas.

Como todo início precisa de um início, a primeira edição do "Listas Aleatórias" é sobre alguns dos começos de livros que considero inspiradores - começando por um que logo logo estará nos cinemas para total ansiedade da comunidade nerd:

1- "Numa toca no chão vivia um hobbit. Não uma toca desagradável, suja e úmida, cheia de restos de minhocas e com cheiro de lodo; tampouco uma toca seca, vazia e arenosa, sem nada em que sentar ou o que comer: era a toca de um hobbit, e isso quer dizer conforto." - O Hobbit, J. R. R. Tolkien

2- "O Sr. e a Sra. Dursley, da rua dos Alfeneiros, nº 4, se orgulhavam de dizer que eram perfeitamente normais, muito bem, obrigado. Eram as últimas pessoas no mundo que se esperaria que se metessem em alguma coisa estranha ou misteriosa, porque simplesmente não compactuavam com esse tipo de bobagem.” - Harry Potter e a Pedra Filosofal, J. K. Rowling

3- "Meu cérebro está fervilhando. Centenas de novas idéias borbulham. Elas simplesmente jorram." - O vendedor de Histórias, Jostein Gaarder.

4- "O eterno retorno é uma idéia misteriosa, e Nietzsche, com essa idéia, colocou muitos filósofos em dificuldade: pensar que um dia tudo vai se repetir tal como foi vivido e que essa repetição ainda vai se repetir indefinidamente! O que significa esse mito insensato?” - A insustentável leveza do ser, Milan Kundera.

5- "Lua. Uma lua maravilhosa. Cheia, gorda, avermelhada, a noite clara como dia, o luar inundando a terra e trazendo alegria, alegria, alegria. Trazendo também o rugir da noite tropical, a voz macia e turbulenta do vento uivando nos pêlos do braço, o lamento vazio da luz das estrelas, o grito trincado da luz da lua sobre a água." - Dexter: A mão esquerda de Deus, Jeff Lindsay.

6- "As famílias felizes parecem-se todas; as famílias infelizes são infelizes cada uma à sua maneira." - Anna Karenina, Liev Tolstói

7- "Aquele foi o melhor dos tempos, foi o pior dos tempos; aquela foi a idade da sabedoria, foi a idade da insensatez, foi a época da crença, foi a época da descrença, foi a estação da Luz, a estação das Trevas, a primavera da esperança, o inverno do desespero; tínhamos tudo diante de nós, não tínhamos nada diante de nós, íamos todos direto ao Paraíso, íamos todos direto no sentido contrário". - Um conto de Duas Cidades, Charles Dickens

8- "É uma verdade universalmente conhecida que um homem solteiro, em posse de grande fortuna, deve estar procurando uma esposa." - Orgulho e Preconceito, Jane Austen.

9- "Faltando pouco para eu completar meu décimo sétimo ano de vida minha mãe resolveu que eu estava deprimida, provavelmente porque quase nunca saía de casa, passava horas na cama, lia o mesmo livro várias vezes, raramente comia e dedicava grande parte do meu abundante tempo livre pensando na morte." - A culpa é das estrelas, John Green.

10- "Em vida, chamaram-me de muitas coisas: irmã, amante, sacerdotisa, maga, rainha. Na verdade, cheguei agora a ser maga, e poderá vir um tempo em que tais coisas devam ser conhecidas." - As Brumas de Avalon: A Senhora da Magia, Marion Zimmer Bradley.

30 de setembro de 2012

A Senhora de Avalon - Marion Zimmer Bradley


Livro: A Senhora de Avalon
Autor: Marion Zimmer Bradley
Editora: Rocco
Ano: 1997

Sinopse:
É uma história que atravessa os séculos e profetiza o nascimento do rei Arthur. O livro conta a saga de uma ilha sagrada narrada por sucessivas gerações de sacerdotisas que servem a grande Deusa da era pagã. A história de vida de três mulheres - Caillean, Dierna e Ana - que comandam a sorte da Inglaterra lendária.

Comentários: 
Quando vi o tema desse mês para o desafio literário (Mitologia Universal) decidi ler um livro que eu tinha, vergonhosamente, esquecido na estante há um certo tempo, A Senhora de Avalon, e esta se provou uma das melhores leituras que fiz este ano. 
Como a  contracapa do livro explica, essa história veio para ligar outros livros da autora, A Casa da Floresta e As Brumas de Avalon, e vai ambientar toda a história no cenário já explorado pelos livros anteriores: a antiga Bretanha, os domínios de Roma, as guerras contra os saxões, o preconceito religioso que ultrapassou impérios e as mulheres que veneram a Deusa, essas fortes mulheres cuja a história é intrinsecamente ligada à história da Bretanha.
A história traz o elementos da mitologia céltica, de Avalon, e é uma introdução ao ciclo arturiano, abordado posteriormente em As Brumas de Avalon. Ela aborda também a mitologia cristão com elementos conhecidos como o personagem José de Arimatéia e com o Graal, elemento característico das histórias que envolvem o rei Artur. 
O livro é divido em três partes que contam três momentos diferentes da história de Avalon: a primeira ocorre logo após os acontecimentos de A Casa da Floresta, consequentemente possuindo muitas ligações e referências com esse livro, a segunda ocorre mais de 160 anos depois e a terceira tem uma diferença de quase 150 anos com a antecessora. Em cada parte, Avalon é regida por uma Suma Sacerdotisa diferente, que marcaram a história desse local mitológico e são a base para as histórias seguintes. 
A história é inspirada na mitologia celta e aborda a vida, a religião e os amores dessas mulheres que servem a Deusa mostrando todos os rituais e como é a vida dessas mulheres em uma ilha que é separada do mundo, Avalon, e como elas se relacionam com todos os acontecimentos à sua volta, o império Romano, a guerra com os saxões, o preconceito religioso (pois o cristianismo estava em ascensão) e a busca da identidade da terra que defendem, a Bretanha. 
As histórias são envolventes e trazem mulheres marcantes, de personalidade forte e inesquecíveis que lutam pelo que acreditam mas que também estão sujeitas às determinações de suas crenças (a vontade da Deusa ou ligações que são de vidas passadas). 
A narrativa de Marion Zimmer Bradley é linear e aos poucos fisga o leitor de uma maneira que é quase impossível parar a leitura; e como o livro é dividido em três ciclos há muitos momentos de tensão e descobertas que são essenciais na história. 
Essa na verdade não é uma “trilogia” pois as histórias são independentes mas eu recomendo a leitura não pela ordem indicada mas sim começando pelos livros de As Brumas de Avalon depois A Casa da Floresta e por fim A Senhora de Avalon para que todo o ambiente e as descobertas que a autora intencionou possam ser totalmente aproveitados (ps: para ver como essa é só uma sugestão, não foi a ordem que eu li rs, ainda estou na pendência de ler A Casa da Floresta, e senti falta dessa leitura na primeira parte do livro, mas isso não comprometeu o prazer que tive com essa história) 
Livro super recomendado para aqueles que gostam de mitologia celta ou do ciclo arturiano. 

“Diante dos deuses, nada importa além do que você puder criar para si mesmo” p.38

“No momento final, em que ele achava que estava além do pensamento racional, ouviu Sianna murmurar: 
- Eu sou o altar...

- ...e eu sou o sacrifício – ele respondeu, e nessa hora liberou a paixão do homem e o poder do deus que havia dentro dele.” p. 146

“Viviane olhou para ele assustada, querendo avisar que tivesse cuidado com o que dizia, pois tudo o que era dito naquele lugar, naquela noite, tinha poder.” p. 440


30 de junho de 2012

A mulher do viajante no tempo – Audrey Niffenegger



Livro: A mulher do viajante no tempo
Autor: Audrey Niffenegger
Editora: Suma de Letras
Ano: 2009

Sinopse: 
Henry sofre de um distúrbio genético raro. De tempos em tempos, seu relógio biológico dá uma guinada para frente ou para trás, e ele se vê viajando no tempo, levado a momentos emocionalmente importantes de sua vida tanto no passado quanto no futuro. Causados por acontecimentos estressantes, os deslocamentos são imprevisíveis e Henry é incapaz de controlá-los. A cada viagem, ele tem uma idade diferente e precisa se readaptar mais uma vez à própria vida. E Clare, para quem o tempo passa normalmente, tem de aprender a conviver com a ausência de Henry e com o caráter inusitado de sua relação.

Comentários: 
A mulher do viajante no tempo foi um livro que me emocionou. 
Confesso que romance não é um dos meus estilos literários favoritos, porém quando vi que o título “A mulher do viajante do tempo” estava como sugestão para o mês de junho do desafio literário (viagem no tempo) lembrei de várias resenhas com comentários positivos que já tinha visto anteriormente e fiquei empolgada e com muita expectativa nessa leitura. Posso afirmar que não me decepcionei em nenhum momento. 
O livro vai contar a história do relacionamento de Clare e Henry, mostrando que o amor ultrapassa as barreiras de tempo e espaço. Henry possui um distúrbio que o faz viajar no tempo, ele pode estar fazendo qualquer coisa e de repente sumir e aparecer em outro local e outro momento, ele não possui nenhum tipo de controle sobre essa habilidade o que torna sua vida confusa e incerta mas mesmo assim ele tenta levar uma rotina normal saindo e trabalhando como bibliotecário. Clare é uma artista que desde que era pequena recebe as visitas de um homem de outro tempo e lugar e conforme vai envelhecendo começa a se envolver com Henry porém não podem ficar juntos já que ele é de outra época e apenas resta a Clare  esperar por encontrar Henry no presente. O relacionamento dos dois se desenvolve durante a história e eles terão que enfrentar vários obstáculos (além daqueles que os casais normalmente já passam) para ficaram juntos. 
Além de um dos personagens principais possuir seu elemento diferencial (a habilidade de viajar no tempo) a narrativa também carrega sua personalidade, o livro é narrado tanto por Clare quando por Henry, que dividem suas visões dos fatos. A linha temporal da história é sempre bem demarcada (já que Henry viaja no tempo tornando a narrativa não linear). O livro é emocionante, o relacionamento dos personagens e o amor entre eles é construído aos poucos em tempos e lugares diferentes, mas sempre bem demonstrado pela autora com sutileza e cheio de sentimentos. Acompanhamos o amor inegável de Henry por Clare (que é demonstrado em várias etapas diferentes da vida dela), suas incertezas e seus medos, assim como a espera de Clare por Henry, sua paciência, seu carinho, suas certezas. A história é linda e bem construída, os personagens são tão completos com suas qualidades, defeitos, medos, amores e inseguranças que poderiam ser reais. Realmente recomendo esse romance. 

“Clare: é difícil ficar para trás. Espero Henry, sem saber dele, me perguntando se está bem. É difícil ser quem fica” pg. 9 

“Henry:...Odeio estar onde ela não está, quando não está. No entanto, vivo partindo, e ela não pode vir atrás”  Pg. 11

“- Oi – digo. 
- Você sente falta dele alguma vez ? – ela me pergunta.
- Todos os dias. A cada minuto. 
- A cada minuto – ela diz. – Sim. O amor é assim, não é? – Ela vira de lado e afunda no travesseiro. 
- Boa noite – digo, apagando a luz.” Pg. 113 



31 de maio de 2012

O menino do pijama listrado - John Boyne


Livro: O menino do pijama listrado
Autor: John Boyne
Editora: Cia. das Letras
Ano: 2007

Sinopse:
Bruno tem nove anos e não sabe nada sobre o Holocausto e a Solução Final contra os Judeus. Também não faz ideia de que seu país está em guerra com boa parte da Europa, e muito menos de que sua família está envolvida no conflito. Na verdade, Bruno sabe apenas que foi obrigado a abandonar a espaçosa casa em que vivia em Berlim e mudar-se para uma região desolada, onde ele não tem ninguém para brincar nem nada para fazer. Da janela do quarto, Bruno pode ver uma cerca, e, para além dela, centenas de pessoas de pijama, que sempre o deixam com um frio na barriga. Em uma de suas andanças Bruno conhece Shmuel, um garoto do outro lado da cerca que curiosamente nasceu no mesmo dia que ele. Conforme a amizade dos dois se intensifica, Bruno vai aos poucos tentando elucidar o mistério que ronda as atividades de seu pai. "O Menino do Pijama Listrado" é uma fábula sobre amizade em tempos de guerra, e sobre o que acontece quando a inocência é colocada diante de um monstro terrível e inimaginável.


Comentários:
O menino do pijama listrado é um livro emocionante, lindo e com uma mensagem passada de forma tão sutil que o livro me ganhou.

Sei que é difícil ter tantos adjetivos positivos sobre um livro que trata de um período obscuro de nossa história, o holocausto, mas tenho que dizer que foi o segundo livro sobre esse tema que me encantou por sua singularidade.

O foco da história é Bruno, uma criança de nove anos que vive uma vida normal em Berlim, possui seus amigos, briga com sua irmã que é um “Caso Perdido”, até que um dia vê Maria, a empregada da família, arrumando as suas coisas e descobre que agora tudo vai mudar. Depois do jantar em que seu pai recebeu o “Fúria” nada na sua vida será como era antes e ele, na sua perspectiva de um garoto, tentará entender todas as mudanças que irão acontecer. Não conto mais da história, pois uma das melhores partes do livro é ir acompanhando os fatos da perspectiva de Bruno, aos poucos e no ritmo que o autor quis dar para o livro.

Tenho vários motivos para este livro estar agora nos meus preferidos: primeiro a história é narrada pelo próprio Bruno, que é na verdade o que torna a história tão única, pois traz a perspectiva de um evento tão complexo e tão pesado com a simplicidade e a inocência de uma criança, pois Bruno não sabe ao certo o que está acontecendo a sua volta. Mesmo a narrativa sendo de uma perspectiva infantil e sem falas ou descrições profundas é possível perceber a complexidade dos personagens que envolvem a história pelo que o menino fala ou pelo o que ele acaba por não entender; e a história é muito bem construída pelo autor apesar de ser uma leitura rápida. O livro é simples, sincero e emocionante e está na lista dos que recomendo - e agora estou em busca de outros títulos deste autor.  

22 de maio de 2012

[Musical] Priscilla – rainha do deserto


Mal tenho palavras para descrever o que senti e o que acho do musical Priscilla: simplesmente uma experiência inesquecível que realmente trouxe os requintes da Broadway para os musicais brasileiros.


Priscilla é um musical inspirado no filme de mesmo nome do ano de 1994 e que mantém basicamente a mesma história: duas drags e uma transexual se juntam para fazer um show, porém para isso elas deverão atravessar a Austrália em um ônibus que recebeu o nome de Priscilla. No caminho vão encontrar muitas pessoas, como o mecânico Bob, que vai surpreender por fugir do estereótipo de homem do interior. Elas vão gerar várias situações cômicas e dramáticas, mas sempre cheias de música e estilo.


O musical foi extremamente bem produzido, com direção de Miguel Briamonte e tradução e adaptação de Flávio Marinho. O figurino estava lindo e as músicas escolhidas eram perfeitas - que foram mantidas em inglês mas com alguns trechos em versões só para dar um toque brasileiro que ficou sutil e perfeito. A produção merece um comentário a parte, pois o show de efeitos e luzes ficou muito além do que eu já tinha visto em um musical (o ônibus usado na cenografia possui o alto padrão do espetáculos internacionais). 


E claro que não poderia deixar de comentar sobre a peça motriz desse musical, os atores que representam os personagens principais: Luciano Andrey (Mitzy), André Torquato (Felicia) e Ruben Gabira (Bernadette) não são grandes conhecidos do meio mas são um show por si só e encarnaram os papéis de forma tão completa que é impossível não perceber a performance de Mitzy, o jeito louquinho e transgressor de Felicia e a classe de Bernadette. (Quando crescer quero ser Bernadette rs). Mesmo fazendo uma participação especial o ator Saulo (Bob) tem seu espaço bem definido e emocionante no espetáculo.


Recomento muito para todos aqueles que amam essa arte.

O musical está sendo exibido no Teatro Bradesco – Bourbon Shopping ( Rua Turiassu, 2.100 – 3º piso), de quinta e sexta, às 21h; sábado, às 17h e às 21h; domingo, às 16h e às 20h

Para mais informações acesse aqui


15 de janeiro de 2012

[Musical] Cabaret


Fico feliz em poder fazer mais uma resenha de musical, e o escolhido dessa vez é o Cabaret.

O musical conta a história de Sally Bowles, interpretada por Claudia Raia, uma dançarina de um cabaré, o Kit Kat Club, na Berlim de 1931 que se envolve com um escritor americano, Cliff Bradshaw (papel de Guilherme Magon). A história do musical possui vários núcleos de ação interligados, o romance de Sally e do escritor, a vida dos moradores da pensão onde este escritor está hospedado, o início do pensamento nazista e o cabaré que acaba dando a liga para todos os acontecimentos.

A história, baseada no livro “Adeus, Berlim” de Christopher Isherwood foi interpretada pela primeira vez em um espetáculo da Broadway escrito por Joe Masteroff em 1966. Depois foi para o cinema em um filme com o mesmo nome interpretado por Liza Minnelli em 1972. Na versão brasileira a adaptação das musicas e do texto é feita por Miguel Falabella e direção é de José Possi Neto.

O musical está muito bem montado, as músicas ficaram lindas e os atores estavam muito bons, o figurino e a dança passam bem o ambiente de um Cabaré com movimentos sensuais  e provocadores e o figurino consiste basicamente em  muita lingerie. Adorei as músicas e a história como um todo, mas esperava um pouco mais de dança por ser um musical.  É preciso fazer uma ressalva para o personagem MC, que é o mestre de cerimônias e narra partes da história, interpretado por Jarbas Homem de Mello que rouba a cena varias vezes.
Para aqueles que são de São Paulo ou que possuem a oportunidade recomendo que assistam a este espetáculo que esta em cartaz no teatro Procópio Ferreira (Rua Augusta, 2.823). Quinta-feira: às 21h. Sexta-feira: às 21h30. Sábado (duas sessões): às 17h e às 21h30. Domingo: às 18h. Saiba mais aqui

Veja um vídeo do espetáculo:


ps: por ser um musical que representa um cabaré com muita sensualidade não recomendo o espetáculo para todas as idades.