26 de maio de 2013

Listas Aleatórias: 10 itens para um kit de sobrevivência

Ontem, dia 25 de maio, foi o Dia da Toalha, também conhecido como Dia do Orgulho Nerd. Como boa padawan que sou, sei bem que ter um item de poder na bolsa pode salvar o seu dia. E aqui segue uma lista de coisas que podem ser essenciais nas nossas jornadas diárias:


1- Uma toalha, segundo o utilíssimo Guia do Mochileiro das Galáxias, "pode ser usada para se proteger do frio, da chuva, ser amarrada na forma de venda nos olhos no caso de precisar evitar olhar para algo, como uma grande altura ou uma Terrível Besta Voraz de Traal (um animal estonteantemente burro, que acha que, se você não pode vê-lo, ele também não pode ver você - estúpido feito uma anta, mas muito, muito voraz); pode também ser usada para evitar contato com o chão durante a noite, caso queira ou precise dormir ao relento e pode ser usada para se secar após um banho se estiver seca e limpa o suficiente." Não sei vocês, mas não saio de casa sem ter uma na bolsa. É sério.


"Sempre saiba onde está a sua toalha"

2- Uma Chave de Fenda Sônica - O Doutor não sai para explorar o tempo e espaço sem estar sempre acompanhado da sua inseparável Chave de Fenda Sônica. Não é uma arma, mas abre portas como ninguém. E é sônica!


Allons-y!

3- Uma Capa de Invisibilidade - Mesmo que não seja a capa do Harry, que é uma das Relíquias da Morte, pode ser de outro tipo. Um item valioso para excursões secretas para lugares perigosos.




4- Um Sabre de Luz - Mas cuidado, é preciso ser um expert para portar uma dessas!




5 - Phasers - Apesar de terem o poder de matar, também podem ser usadas para defesa, em que um simples "tonteio" pode resolver a situação.




6- Cajado - O cajado de um mago é sempre útil, nem que seja para exorcizar a presença de um balrog, ou para usar na iluminação em cavernas e minas.




7- Bolsa da Hermione - Bolsa de mulher cabe tudo, mas como essa eu ainda preciso ter na vida!


It's bigger on the inside!

8- Espada de Aço Valiriano - "O inverno está chegando" e qualquer coisa que possa ajudar contra "Os Outros" é bem-vinda.




9- Ovos de Dragões - Vai que se dá a sorte de nascerem dragões? Melhor não arriscar! Tenha sempre um a mão.





10- A Bainha da Excalibur - Embora a espada seja muito poderosa, a sua bainha também é igualmente importante, podendo proteger quem a use contra hemorragias intensas em caso de ferimentos.




23 de maio de 2013

[Livro] Orgulho e Preconceito – Jane Austen



Livro: Orgulho e Preconceito
Titulo Original: Pride and Prejudice
Autor: Jane Austen
Editora:  Nova Fronteira (Saraiva de bolso)
Ano: 2011 (ano da edição)
Avaliação: 4/5
Sinopse:
Na Inglaterra do final do século XVIII, as possibilidades de ascensão social eram limitadas para uma mulher sem dote. Elizabeth Bennet, de vinte anos, uma das cinco filhas de um espirituoso, mas imprudente senhor, no entanto, é um novo tipo de heroína, que não precisará de estereótipos femininos para conquistar o nobre Fitzwilliam Darcy e defender suas posições com perfeita lucidez de uma filósofa liberal da província. Lizzy é uma espécie de Cinderela esclarecida, iluminista, protofeminista. Neste livro, Jane Austen faz também uma crítica à futilidade das mulheres na voz dessa admirável heroína — recompensada, ao final, com uma felicidade que não lhe parecia possível na classe em que nasceu.


Comentários:
Quando vi que o tema deste mês do desafio literário era de livros citados em filme e que uma das opções era “Orgulho e Preconceito” (que foi citado no filme Mensagem para Você) decide matar duas vontades ao mesmo tempo, cumprir o desafio do mês e ler algum livro de Jane Austen, autora que sempre tive curiosidade em conhecer sua obra.
Assumo que por mais um mês tive uma feliz surpresa com a escolha do livro, imaginei que seria um romance meio monótono, e que por ter sido um livro que mesmo sem ter lido anteriormente já havia estudado e sabia a história achei que nada poderia me surpreender e me enganei totalmente. 
A história é sobre a relação entre as pessoas e como uma boa parte delas é movida a pré-julgamentos, e como diz no próprio título: orgulho e preconceito. Tudo começa quando um rapaz rico e bem apessoado chega ao local onde mora a família Bennet: Mr. Bennet, sua esposa e cinco filhas. Como um costume importante na época era ter um bom casamento, com alguém de posses, a família Bennet se aproxima de Mr. Bingley e consequentemente de suas irmãs e de seu amigo Mr. Darcy. Como a diferença de classe entre eles é grande, muitas intrigas irão se desenvolver no romance, e todas baseadas nos sentimentos já mencionados anteriormente. 
Percebi depois desta leitura que uma coisa é estudar o estilo de escrita de um autor outra coisa é poder ler sua obra como um todo e perceber todas as características estudas e ainda mais,chegando  as percepções pessoais que acontecem em cada leitura e com isso o que mais me surpreendeu neste livro foi a narrativa de Jane Austen que possui uma cadencia em sua história que não se quebra durante o desenvolvimento, os fatos acontecem de forma linear e é possível ver que a autora está te encaminhando para conclusões maiores durante as cenas. 
Um dos pontos que mais me chamaram a atenção foi a suavidade com que Austen rege os romances na trama, na atualidade em que romances eróticos e o sexo permeia boa parte dos livros de romance em Orgulho e Preconceito são os detalhes, os diálogos e os sentimentos que permeiam toda a história e talvez  por isso, a sensação de intimidade é maior entre os personagens. 
E por falar em personagens não tem como deixar de reparar na construção e no trabalho empregado para desenvolvê-los, Mrs Bennet apesar de vários defeitos mostra a linha de pensamento da época, suas duas filhas mais novas  representam a futilidade e frivolidade das mulheres que buscam apenas um bom partido sem se importar com sentimentos ou moral. Jane, a irmã mais velha, é a representação da candura e daqueles que sempre querem acreditar no melhor das pessoas (o que pode irritar em algumas partes do livro) Elizabeth é o ceticismo, contrastando com Jane. Os homens são a outra parte da história Mr Bennet é um contraponto a sua mulher (e tenho que dizer que possui uma grande parte dos diálogos mais engraçados do livro) Mr. Bingley é o típico mocinho encantador e galanteador e Mr Darcy é um personagem complexo que apesar da arrogância ainda mostra lados sensíveis. 
Gostei muito desta leitura e já estou me programando para ler outros livros de Jane Austen. 

“É uma verdade universalmente conhecida que um homem solteiro, possuidor de uma boa fortuna, deve estar necessitado de uma esposa.
Por pouco que os sentimentos ou as opiniões de tal homem sejam conhecidos, ao se fixar numa nova localidade, essa verdade se encontra de tal modo impressa nos espíritos das famílias vizinhas, que o rapaz é desde logo considerado a propriedade legítima de uma de suas filhas.” P. 9 

“...Não podemos exigir que um rapaz despreocupado seja sempre prudente e circunspecto. Muitas vezes é apenas a nossa vaidade que nos engana. As mulheres sobre-estimam facilmente a admiração dos homens.” P. 137


19 de maio de 2013

[Tag] Sete Pecados da Leitura


Andei procurando uma Tag para responder e achei essa bem interessante, apenas não sei quem a criou, se alguém souber por favor me avise que coloco os créditos ;) 

Sete Pecados da Leitura 




1. Ganância: qual é seu livro mais caro? E o menos caro?
Meu livro mais caro é o Harry Potter - Das Páginas Para A Tela, que custa um valor razoavelmente salgado, mas adoro tudo que envolva esse personagem então vale a pena. 
Tenho alguns livros que comprei em promoção, principalmente na bienal, então vou escolher o livro Axolotle Atropelado, que paguei R$ 2,00 na última bienal de São Paulo.













2. Ira: com qual autor você tem uma relação de amor/ódio?

Essa foi uma questão difícil, acho que não tenho um autor com quem possua uma relação total de amor/ódio em relação a sua obra, ou escrita. Bom, o que vou escolher aqui é o George R. R. Martin mas por uma questão pragmática, ele ainda tem que escrever dois livros da série e acho que atualmente é o autor que possui a maior campanha “por favor que você seja um Highlander” (ok, referência a um filme anos 80 que basicamente quer dizer que torcemos para que ele seja quase imortal para poder terminar sua obra) Martin tem um bom tempo de construção entre um livro e outro e só quero pode ler sua obra toda (resumindo quero que os livros saiam mais rápido). 

3. Gula: que livro você devorou sem vergonha alguma?

 Não tenho nenhum tipo de vergonha de ter devorado livro nenhum, mas vou considerar essa pergunta como algo do tipo “o que você leu que ninguém gosta” e vou dizer que na minha adolescência li muito Paulo Coelho, não que o considere bom, mas li muitos dos seus livros (acho que uns 7) e tem um que realmente gosto que é o Veronika Decide Morrer

4. Preguiça: qual livro você tem negligenciado devido à preguiça?
Aqui tenho uma resposta sem nem pestanejar, há anos ganhei uma edição completa de O Tempo e o Vento do Érico Veríssimo, é uma edição linda de quatro volumes, tipo barsa o que quer dizer que são livros grandes e pesados e por ter o costume de ler em vários lugares é difícil carregar esses livros por ai, porém quero muito ler e estou programando conseguir isso nas próximas férias (quem sabe). 

5. Orgulho: que livro tem mais orgulho de ter lido?
No mesmo estilo da pergunta sobre vergonha, não tenho nenhum livro que tenho um “orgulho” de ter lido, mas vou citar um que marcou minha vida, não que ele seja difícil, um clássico ou detentor do grande mistério do mundo, mas por que mesmo sem ser tudo isso ele mudou uma geração de jovens, tirou o preconceito tão irrigado em crianças e adolescentes que achavam a leitura uma atividade chata, que mostrou que há outros mundos dentro dos livros, não foi meu primeiro livro nem foi com ele que aprendi a ler, mas foi com ele que entrei em um universo que acho que nunca mais sai, tenho orgulho de ter lido Harry Potter, tenho orgulho de ser da geração que esperou uma carta de Hogwarts e que abriu os olhos para a fantasia. 
6. Luxúria: quais atributos você acha mais atraentes em personagens masculinos e femininos?
Seriam os mesmo atributos para ambos os personagens, gosto daqueles que sejam fortes, que tenham um objetivo, que sejam humanos sem serem melodramáticos, que não fiquem inúmeros capítulos querendo saber se o objeto de desejo gosta dele ou não, basicamente falando gosto daqueles personagens fortes e marcantes. 

7. Inveja: que livros você gostaria de receber de presente?
Aqui a lista é imensa, mas vou subverter um pouco a pergunta e ao invés de falar um livro vou falar uma série toda, quero muito ganhar a série de Desventuras em Série, se alguém quiser me dar :) 


Deixo aberta as indicações para todos aqueles que quiserem responder. 

12 de maio de 2013

Listas Aleatórias: 10 mamães da ficção!

Excepcionalmente ao domingo, o Listas Aleatórias é dedicado a algumas das mães mais marcantes da ficção e que, de um modo ou de outro, lutaram bravamente pelo bem de seus filhotes:


1- Sra. Bennet (Orgulho e Preconceito)
Apesar do seu exagero em tentar arrumar (a qualquer custo) um marido rico para suas filhas, é preciso se considerar que isso demonstra, do seu jeito absurdo, a preocupação em que essa mulher tem pelo futuro das filhas - o que não é nada absurdo se considerarmos a época em que viveu.



2- Molly Weasley (Harry Potter)
Molly não é só a típica mãezona zelosa e protetora com os próprios filhos, mas com os adotados e amado por ela do mesmo modo. E que vai à luta para proteger todos eles.



3- Sarah Connor (O Exterminador do Futuro)
Uma mulher comum que tem sua vida transformada e que faz de tudo para cuidar do filho, enfrentando de tudo um pouco.



4- Catelyn Stark (As Crônicas de Gelo e Fogo)
Cat sai do conforto de sua casa e percorre caminhos tortuosos para proteger os filhos - até as últimas consequências.



5- Lilian Potter (Harry Potter)
Harry só é o que é pelo sacrifício feito pela mãe, que o protegeu durante anos. Uma marca assim é eterna, e é um gesto tão poderoso que sempre me deixa encantada.



6- Daenerys Targaryen (As Crônicas de Gelo e Fogo)
Não é só a "Mãe dos Dragões", mas também a libertadora de povos cativos, que são adotados por ela com o mesmo amor e zelo que ela dedicaria aos filhos que nunca serão gerados por ela.



7- Amy Pond (Doctor Who)
Amy teve a gravidez mais complexa de todos os tempos (he, trocadilho tosco!) e todas as dificuldades em criar a própria filha - mas nem por isso é menos amorosa em relação a ela.



8- Olivia Dunham (Fringe)
O sofrimento e luta vivenciados por Olivia para salvar a própria filha são comoventes, reforçando a ideia da série de que o amor dos pais é capaz de operar mudanças notáveis no universo.



9- Emma Swan (Once Upon a Time)
Emma desistiu do próprio filho para que ele pudesse ter uma chance melhor na vida, lutando como pode para que ele fique bem - mesmo que isso signifique ter que conviver com Regina, a Rainha Má.



10- Ellen Harvelle (Supernatural)
Helen é uma mãe durona, sempre preocupada com a segurança da filha. E dá um aperto no peito danado ver até que ponto ela chega por isso.