14 de setembro de 2014

Desafio Bravo 100 Livros da Literatura Mundial


Como comentei no post anterior, motivada pelo vídeo da Tatiana Feltrin, decidi fazer o Desafio Bravo de Literatura Nacional, mas queria dar uma incrementada, e aqui vai a segunda parte que criei para esse desafio, a lista de 100 livros essenciais da literatura mundial, também da revista Bravo.  Vejam a lista: 

1. Ilíada, de Homero
2. Odisseia, de Homero
3. Hamlet, de William Shakespeare
4. O Engenhoso Fidalgo Dom Quixote de la Mancha, de Miguel de Cervantes
5. A Divina Comédia, de Dante Alighieri
6. Em Busca do Tempo Perdido, de Marcel Proust
7. Ulisses, de James Joyce
8. Guerra e Paz, de Leon Tosltói
9. Crime e Castigo, de Fiódor Dostoiévski
10. Os Ensaios, de Michel de Montaigne
11. Édipo Rei, de Sófocles
12. Otelo, de William Shakespeare
13. Madame Bovary, de Gustave Flaubert
14. Fausto, de Johann Wolfgang von Goethe
15. O Processo, de Franz Kafka
16. Doutor Fausto, de Thomas Mann
17. As Flores do Mal, de Charles Baudelaire
18. O Som e a Fúria, de William Faulkner
19. A Terra Desolada, de T. S. Eliot
20. Teogonia, de Hesíodo
21. Metamorfoses, de Ovídio
22. O Vermelho e o Negro, de Stendhal
23. O Grande Gatsby, de Francis Scott Fitzgerald
24. Uma Temporada no Inferno, de Arthur Rimbaud
25. Os Miseráveis, de Victor Hugo
26. O Estrangeiro, de Albert Camus
27. Medeia, de Eurípides
28. Eneida, de Virgílio
29. Noite de Reis, de William Shakespeare
30. Adeus às Armas, de Ernest Hemingway
31. O Coração das Trevas, de Joseph Conrad
32. Admirável Mundo Novo, de Aldous Huxley
33. Mrs. Dalloway, de Virginia Woolf
34. Moby Dick, de Herman Melville
35. Histórias Extraordinárias, de Edgar Allan Poe
36. A Comédia Humana, de Honoré de Balzac
37. Grandes Esperanças, de Charles Dickens
38. O Homem sem Qualidades, de Robert Musil
39. As viagens de Gulliver, de Jonathan Swift
40. Finnegans Wake, de James Joyce
41. Os Lusíadas, de Luís de Camões
42. Os Três Mosqueteiros, de Alexandre Dumas
43. Retrato de uma Senhora, de Henry James
44. Decamerão, de Giovanni Boccaccio
45. Esperando Godot, de Samuel Beckett
46. 1984, de George Orwell
47. A Vida de Galileu, de Bertolt Brecht
48. Os Cantos de Maldoror, de Lautréamont
49. A Tarde de um Fauno, de Stéphane Mallarmé
50. Lolita, de Vladimir Nabokov
51. Tartufo, de Molière
52. As Três Irmãs, de Anton Tchekhov
53. O Livro das Mil e Uma Noites
54. O Burlador de Sevilha, de Tirso de Molina
55. Mensagem, de Fernando Pessoa
56. Paraíso Perdido, de John Milton
57. Robinson Crusoé, de Daniel Defoe
58. Os Moedeiros Falsos, de André Gide
59. Memórias Póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis
60. O Retrato de Dorian Gray, de Oscar Wilde
61. Seis Personagens à Procura de um Autor, de Luigi Pirandello
62. As Aventuras de Alice no País das Maravilhas, de Lewis Carroll
63. A Náusea, de Jean-Paul Sartre
64. A Consciência de Zeno, de Italo Svevo
65. Longa Jornada Noite Adentro, de Eugene Gladstone O’Neill
66. A Condição Humana, de André Malraux
67. Os Cantos, de Ezra Pund
68. Canções da Inocência-Canções da Experiência, de William Blake
69. Um Bonde Chamado Desejo, de Tennessee Williams
70. Ficções, de Jorge Luis Borges
71. O Rinoceronte, de Eugène Ionesco
72. A Morte de Virgílio, de Hermann Broch
73. Folhas de Relva, de Walt Whitman
74. O Deserto dos Tártaros, de Dino Buzzati
75. Cem Anos de Solidão, de Gabriel García Márquez
76. Viagem ao Fim da Noite, de Louis-Ferdinand Céline
77. A Ilustre Casa de Ramires, de Eça de Queirós
78. O Jogo da Amarelinha, de Julio Cortázar
79. As Vinhas da Ira, de John Steinbeck
80. Memórias de Adriano, de Marguerite Yourcenar
81. O Apanhador no Campo de Centeio, de J. D. Salinger
82. As Aventuras de Huckleberry Finn, de Mark Twain
83. Contos, Hans Christian Andersen
84. O Leopardo, de Tomasi di Lampedusa
85. A Vida e as Opiniões do Cavalheiro Tristram Shandy, de Laurence Sterne
86. Uma Passagem para a Índia, de Edward Morgan Forster
87. Orgulho e Preconceito, de Jane Austen
88. Trópico de Câncer, de Henry Miller
89. Pais e Filhos, de Ivan Turguêniev
90. O Náufrago, de Thomas Bernhard
91. A Epopeia de Gilgamesh
92. O Mahabharata
93. As Cidades Invisíveis, de Italo Calvino
94. On The Road, de Jack Kerouac
95. O Lobo da Estepe, de Herman Hesse
96. O Complexo de Portnoy, de Philip Roth
97. Reparação, de Ian McEwan
98. Desonra, de J. M. Coetzee
99. As Irmãs Makioka, de Junichiro Tanizaki
100. Pedro Páramo, de Juan Rulfo


Ps: veja mais sobre essa lista aqui.

Desafio Bravo 100 Livros da Literatura Nacional


Adoro desafios, e listas e livros para ler, então quando vi esse desafio no vlog da Tatiana Feltrin logo me empolguei pra fazer, convoquei a Jéssica (parceira dessas loucuras literárias) e decidimos ler a lista da revista Bravo que indica 100 livros da Literatura Nacional, porém como sou uma pessoa empolgada e com um nível de sanidade contestável decidi aumentar esse desafio em duas partes, a primeira que mostro nesse post é a de livros nacionais, a segunda vou mostrar no post seguinte. Vamos à lista (por ordem de autor): 


  1. Adélia Prado: Bagagem 
  2. Aluísio Azevedo: O Cortiço 
  3. Álvares de Azevedo: Lira dos Vinte Anos 
  4. Álvares de Azevedo: Noite na Taverna 
  5. Antonio Callado: Quarup 
  6. Antônio de Alcântara Machado: Brás, Bexiga e Barra Funda 
  7. Ariano Suassuna: Romance d'A Pedra do Reino 
  8. Augusto de Campos: Viva Vaia 
  9. Augusto dos Anjos: Eu 
  10. Autran Dourado: Ópera dos Mortos 
  11. Basílio da Gama: O Uraguai 
  12. Bernando Élis: O Tronco 
  13. Bernando Guimarães: A Escrava Isaura 
  14. Caio Fernando Abreu: Morangos Mofados 
  15. Carlos Drummond de Andrade: A Rosa do Povo
  16. Carlos Drummond de Andrade: Claro Enigma 
  17. Castro Alves: Os Escravos
  18. Castro Alves: Espumas Flutuantes 
  19. Cecília Meireles: Romanceiro da Inconfidência
  20. Cecília Meireles: Mar Absoluto 
  21. Clarice Lispector: A Paixão Segundo G.H.
  22. Clarice Lispector: Laços de Família 
  23. Cruz e Souza: Broquéis 
  24. Dalton Trevisan: O Vampiro de Curitiba 
  25. Dias Gomes: O Pagador de Promessas 
  26. Dyonélio Machado: Os Ratos 
  27. Erico Verissimo: O Tempo e o Vento 
  28. Euclides da Cunha: Os Sertões 
  29. Fernando Gabeira: O que é Isso, Companheiro? 
  30. Fernando Sabino: O Encontro Marcado 
  31. Ferreira Gullar: Poema Sujo 
  32. Gonçalves Dias: I-Juca Pirama 
  33. Graça Aranha: Canaã 
  34. Graciliano Ramos: Vidas Secas
  35. Graciliano Ramos: São Bernardo 
  36. Gregório de Matos: Obra Poética
  37. Guimarães Rosa: O Grande Sertão: Veredas
  38. Guimarães Rosa: Sagarana 
  39. Haroldo de Campos: Galáxias 
  40. Hilda Hilst: A Obscena Senhora D 
  41. Ignágio de Loyola Brandão: Zero 
  42. João Antônio: Malagueta, Perus e Bacanaço 
  43. João Cabral de Melo Neto: Morte e Vida Severina 
  44. João do Rio: A Alma Encantadora das Ruas 
  45. João Gilberto Noll: Harmada 
  46. João Simões Lopes Neto: Contos Gauchescos 
  47. João Ubaldo Ribeiro: Viva o Povo Brasileiro 
  48. Joaquim Manuel de Macedo: A Moreninha 
  49. Jorge Amado: Gabriela, Cravo e Canela
  50. Jorge Amado: Terras do Sem Fim 
  51. Jorge de Lima: Invenção de Orfeu 
  52. José Cândido de Carvalho: O Coronel e o Lobisomen 
  53. José de Alencar: O Guarani
  54. José de Alencar: Lucíola 
  55. José J. Veiga: Os Cavalinhos de Platiplanto 
  56. José Lins do Rego: Fogo Morto 
  57. Lima Barreto: Triste Fim de Policarpo Quaresma 
  58. Lúcio Cardoso: Crônica da Casa Assassinada 
  59. Luis Fernando Verissimo: O Analista de Bagé 
  60. Luiz Vilela: Tremor de Terra 
  61. Lygia Fagundes Telles: As Meninas
  62. Lygia Fagundes Telles: Seminário dos Ratos 
  63. Machado de Assis: Memórias Póstumas de Brás Cubas
  64. Machado de Assis: Dom Casmurro 
  65. Manuel Antônio de Almeida: Memórias de um Sargento de Milícias 
  66. Manuel Bandeira: Libertinagem 
  67. Manuel Bandeira: Estrela da Manhã 
  68. Márcio Souza: Galvez, Imperador do Acre 
  69. Mário de Andrade: Macunaíma; 
  70. Mário de Andrade: Pauliceia Desvairada 
  71. Mário Faustino: o Homem e Sua Hora 
  72. Mário Quintana: Nova Antologia Poética 
  73. Marques Rebelo: A Estrela Sobe 
  74. Menotti Del Picchia: Juca Mulato 
  75. Monteiro Lobato: O Sítio do Pica-pau Amarelo 
  76. Murilo Mendes: As Metamorfoses 
  77. Murilo Rubião: O Ex-Mágico 
  78. Nelson Rodrigues: Vestido de Noiva
  79. Nelson Rodrigues: A Vida Como Ela É 
  80. Olavo Bilac: Poesias 
  81. Osman Lins: Avalovara 
  82. Oswald de Andrade: Serafim Ponte Grande
  83. Oswald de Andrade: Memórias Sentimentais de João Miramar 
  84. Otto Lara Resende: O Braço Direito 
  85. Padre Antônio Vieira: Sermões 
  86. Paulo Leminski: Catatau 
  87. Pedro Nava: Baú de Ossos 
  88. Plínio Marcos: Navalha de Carne 
  89. Rachel de Queiroz: O Quinze 
  90. Raduan Nassar: Lavoura Arcaica 
  91. Raduan Nassar: Um Copo de Cólera
  92. Raul Pompéia: O Ateneu 
  93. Rubem Braga: 200 Crônicas Escolhidas 
  94. Rubem Fonseca: A Coleira do Cão 
  95. Sérgio Sant'Anna: A Senhorita Simpson 
  96. Stanislaw Ponte Preta: Febeapá 
  97. Tomás Antônio Gonzaga: Marília de Dirceu
  98. Tomás Antônio Gonzaga: Cartas Chilenas 
  99. Vinícius de Moraes: Nova Antologia Poética 
  100. Visconde de Taunay: Inocência


Ps: Veja o vídeo da Tatiana Feltrin aqui
     Veja mais sobre essa lista aqui

9 de setembro de 2014

[Livro] Antes da Forca – Joe Abercrombie



Livro: Antes da Forca
Titulo Original: Before they are hanged
Autor: Joe Abercrombie
Editora: Arqueiro
Ano: 2014
Avaliação: 3,5/5
Sinopse:Nesta ardilosa sequência de O poder da espada, o futuro da União está em três frentes de batalha – e nenhuma delas parece nem perto da vitória.
Sand dan Glokta se tornou o todo-poderoso de Dagoska e tem de impedir que ela seja tomada pelos inimigos – tarefa difícil em uma cidade com muralhas decadentes e escassez de soldados. Além disso, o ex-torturador também precisa desvendar uma conspiração no conselho governante e salvar a própria pele.
Enquanto isso, nas terras congeladas de Angland, o coronel West tem pela frente uma complicada missão: proteger o príncipe herdeiro no campo de batalha e evitar que a inexperiência e a arrogância dele levem todos para a morte.
Ao mesmo tempo, Bayaz, o Primeiro dos Magos, lidera uma expedição que cruzará o continente até a borda do Mundo. Passando por terras amaldiçoadas e esquecidas no passado, ele precisa encontrar a Semente – uma relíquia do Tempo Antigo que poderia pôr um fim à guerra, ao exército de comedores que se multiplica no Sul e aos bandos de shankas que atacam no Norte.
Nesta trama inteligente e de personagens complexos, antigos segredos são revelados, batalhas sangrentas são travadas, inimigos mortais são perdoados – mas não antes de estarem na forca.

Comentários: 
Quando li O Poder da Espada fiquei encantada com os personagens e a trama apresentada, todas as alianças e reviravoltas me deixaram mais que ansiosa para a continuação e talvez isso não tenha sido tão bom.
Ok, não posso culpar apenas minha ansiedade, esse livro passou por vários contratempos comigo, logo no início da leitura tive uma rotina de trabalho intensa, o que atrasou muito a leitura, depois começou a bienal, momento em que também não li muito, então ele me deixou com a sensação de ser um livro mais lento do que realmente é, mas não o redime de passar um pouco pela síndrome do segundo livro, sendo claramente uma preparação e uma ambientação para o que está por vir.
Sabe aquele momento em um jogo quando as peças se armam para só então realizarem as jogadas e os ataques, foi essa a impressão que Antes da Forca causou, no primeiro livro foram apresentados os personagens, as situações e o enredo em que tudo se desenvolveria, agora neste segundo podemos acompanhar o desenrolar da trama, o caminho que todos tomam e a tensão aumentando, porém por ser um livro intermediário seu ritmo é mais lento e não há grandes desfechos.

“ – A Grande Niveladora – sussurrou Cachorrão, já pensativo.
Era como os homens das montanhas a chamavam, a morte. Nivela todas as diferenças. Homens Nomeados e ninguéns, no sul ou no norte. No fim ela pega todo mundo e trata todos de modo igual.” p. 10

Como anteriormente o foco da narrativa muda entre os grupos de personagens dando uma perspectiva geral do que está acontecendo com cada um, vimos West no exército tentando se preparar para a guerra contra Bethod, os nórdicos estão em uma jornada para se aliarem a União também contra Bethod, Bayaz está com Jezal, Logan e Ferro em uma expedição em busca de algo que pode mudar o rumo de todas as guerras, e Glokta foi enviado para uma cidade visando investigar uma suspeita de traição e conter a guerra com os gurkenses. As situações vão se desenvolvendo, mas diferente do primeiro elas não se ligam tanto, são mais independentes umas das outras, porém é possível perceber que o autor está encaminhando todos para um grande acontecimento final, e com essa escolha de variar a narrativa a história paira sobre esses núcleos e ajuda o leitor pois evita que haja um desgaste do grupo tratado e proporciona uma visão melhor de todos os acontecimentos.  

“ – Qualquer um pode enfrentar a facilidade e o sucesso com confiança. É o modo como enfrentamos os problemas e os infortúnios que nos define. A autopiedade anda junto com o egoísmo, e não há nada mais deplorável num líder. O egoísmo pertence às crianças e aos idiotas.” p. 263

O ponto que mais me agradou neste segundo livro foi o tratamento despendido para os personagens, não apenas eles foram aprofundados ou evoluíram, mas sim passaram por mudanças que marcaram cada um deles, é possível ver a humanização começar a surgir naquele que não sentia mais nada, o esnobe aprender que a vida pode ser mais que as aparências, os supostos selvagens mostrarem mais civilidade que os homens dos reis e o que era então um exemplo de comportamento liberar traços obscuros de sua personalidade, máscaras começarão a cair e é possível ver a real natureza das pessoas e como o ambiente e os fatores da vida podem alterar alguém.
Sim, esse pode ter sido um livro mais lento, mas deu uma boa continuidade a história e enriqueceu os personagens por quem já tenho uma grande afeição. Resta-me esperar o desfecho dessa série que gosto tanto. 

Os livros da série A Primeira Lei: 


O terceiro livro da série, O duelo dos reis, ainda não tem capa definida. Veja a resenha do primeiro volume da trilogia, O poder da espada, aqui

7 de setembro de 2014

Listas Aleatórias: 7 Motivos para ler a série Kaori, de Giulia Moon

Aloha, amig@s!

Depois de me recuperar (um pouco) da ressaca pós-Bienal do Livro e passar a semana em grupo de apoio para lidar com a depressão que a falta do evento tem me causado, retorno para a minha coluna com novo ânimo!



Passei os últimos dias embrenhada no universo sensual e misterioso de Kaori, personagem criada pela autora Giulia Moon. Já tinha lido "Kaori: Perfume de Vampira" há alguns meses, mas retornei às aventuras da vampira nipônica em "Kaori 2: Coração de Vampira" e em "Kaori e o Samurai sem braço" - e agora lendo "Flores Mortais", coletânea de contos diversos e que conta com um crossover vampírico envolvendo Luar, vampiro criado por Kizzy Ysatis, autor que adoro ao extremo. Mas o crossover fica para outro post, prometo!

Mas por que ler Kaori?, vocês me perguntam. E eu lhes digo:

1- A protagonista, ora essa! Kaori é forte, corajosa, voluntariosa, passional e encantadora. É impossível manter-se imune ao seu charme, sempre mostrando um aspecto novo da sua personalidade, sempre surpreendente.

2- Personagens marcantes e com características próprias, sejam eles humanos ou sobrenaturais. E é difícil escolher um favorito, pois acabei criando uma relação de amor-ódio-veneração por vários deles. 

3- A narrativa é envolvente. O texto tem fluência e ritmo - às vezes calmo, tal qual a atmosfera do Japão do século XVII, às vezes agitado e frenético, como as cenas no Brasil do século XXI. Não é fácil desgrudar dos livros.

4- O cuidado em mostrar a cultura japonesa. Confesso ser completamente ignorante em relação aos costumes japoneses, é algo completamente fora da minha realidade, por isso o mergulho na ambientação causou-se tanta estranheza e fascinação. Aprendi um bocado de coisas novas e estou ansiosa por ler mais.

5- Há uma fuga do óbvio ao mostrar uma diversidade de criaturas fantásticas tão diferentes entre si. Há vampiros, lobisomens, zumbis e uma miríade de criaturas fantásticas não tão exploradas na literatura (ao menos nada que me fosse muito comum). O mundo sobrenatural é muito mais amplo do que sonhamos!

6- O trabalho gráfico é lindo. Sem exageros e artificialismos, o que é algo que me encanta. E a edição de "Kaori e o Samurai sem braço" conta com ilustrações lindas!



Kaori

Kaori e Kitarô


7- E finalmente: Vampiros de verdade, minha gente! Sem muitos mimimis, sem brilho no escuro, sem esconder muito a sua natureza sombria. Embora sejam dotados de uma postura diferenciada (Takezo, seu lindo!), eles ainda assim são criaturas da noite, com tudo o lhes é de direito.